Nesse post você vai compreender o que é o formato JSON (JavaScript Object Notation) e como você pode utilizá-lo em seus projetos em PHP. Primeiramente, precisamos entender que JSON é um modelo para armazenamento e transmissão de informações no formato texto.
Apesar desse formato ser muito simples, essa solução tem sido uma “mão na roda” para programadores que desenvolvem aplicações Web devido, dada a sua capacidade de estruturar informações de uma forma bem mais compacta do que a conseguida pelo modelo XML.
Uma das grandes vantagens é que a legibilidade é muito melhor e também o parsing é mais rápido. Essas características fizeram com que o JSON fosse adotado mundialmente como um “sucessor” do XML.
Primeiro, precisamos dizer que o JSON NÃO É UMA LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO. Mas, ele é um formato e possui uma sintaxe que precisa ser obedecido. Para representar informações é tremendamente simples: cada valor representado possui um nome (ou rótulo) que descreve o seu significado. Isso já era utilizado dentro do javascript e foi adaptado para torna-se um padrão.
Vamos ver um exemplo simples, para representar a cidade natal de alguém, utiliza-se a seguinte sintaxe:
"cidade": Piracicaba
Esse exemplo mostra bem a questão do chave/valor que é usado nesse formato. Devemos representar a chave com aspas duplas, seguido de dois pontos, seguido do valor. Por padrão os valores podem possuir somente 3 tipos básicos: numérico (inteiro ou real), booleano e string.
Veja a seguir exemplos práticos de cada um dos tipos
"peso": 65.72,
"Link": “www.computersciencemaster.com.br”,
"portas": 4
"chefia": true
Mesmo que não existam mais tipos primitivos dentro do JSON, podemos construir tipos chamados “complexos” a partir desses tipos básicos.
Um dos exemplos mais comuns são os arrays. Essas estruturas são delimitadas por colchetes, com seus elementos separados entre vírgulas:
[“Janeiro”, “Fevereiro”, “Março”, “Abril”]
Matriz de Inteiros:
[
[2,2],
[2,2],
[2,2]
]
Os objetos complexos são agrupamentos de vários objetos mais simples (ou arrays). Assim, podemos representadr em JSON qualquer tipo de estrutura.
Imagine que você quer representar um animal:
{
“nome”: “BOB”,
“raça”: “Golden retriever”,
“peso”: 33,
“idade”: 8
}
É possível ainda que você faça um Array de objetos complexos ( agora as coisas começam a ficar mais interessantes):
[
{
“nome”: “BOB”,
“raça”: “Golden retriever”,
“peso”: 33,
“idade”: 8
},
{
12 }
“nome”: “Jhonny”,
“raça”: “pinsher”,
“peso”: 3,
“idade”:
]
Realmente podemos dizer que JSON é como um “concorrente” do XML. Existem alguns pontos que ambos compartilham, porém em outros o JSON se destaca. Por exemplo, o JSON e o XML transportam informações e podem ser consumidos por várias linguagens de programação, além disso, eles são capazes de representar objetos complexos facilitando a implementação de sistemas que consomem esses dados. No entanto, o JSON se destaca pela simplicidade, não possui linguagem de marcação, tem uma forma menos verbosa (mais compacta).
Agora, se vamos aposentar o velho amigo XML? talvez sim. Mas temos que lembrar que o XML possui funcionalidades que o JSON não suporta, como por exemplo executar instruções de processamento. Existem ainda bancos de dados que são inteiramente armazenados nesse formato. Isso é tão bem consolidado que existem até mesmo linguagens de busca como o SPARQL que permitem fazer buscas em arquivos XML de forma bem parecida com SQL.
Esse post foi modificado em 9 de abril de 2021 12:52
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