Nessa aula você aprenderá um pouco mais sobre XML e como você pode utilizar essa linguagem de marcação para construir uma forma de comunicação neutra entre sistemas.
XML veio do termo eXtensible Markup Language, que é uma linguagem de marcação recomendada pela W3C para a criação de documentos com dados organizados hierarquicamente, tais como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. Essa linguagem é classificada como extensível porque permite definir os elementos de marcação, ou seja, diferentemente da linguagem HTML que é mais rígida, você poderia criar qualquer tipo de tag para representar seus objetos.
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Definição de XML?
O XML é uma Linguagem de marcação que permite que dados ou textos possam ser lidos por computadores ou pessoas. Da mesma forma que o HTML é uma linguagem de marcação que busca organizar e formatar um website, o XML tem o mesmo conceito, mas para padronizar uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o conteúdo e integrá-lo com outras linguagens.
Entenda as características dos XMLs
O XML traz uma sintaxe básica que pode ser utilizada para compartilhar informações entre diferentes computadores e aplicações. Quando combinado com outros padrões, torna possível definir o conteúdo de um documento separadamente de seu formato, tornando simples para reutilizar o código em outras aplicações para diferentes propósitos. Portanto, uma das suas principais características é sua portabilidade, pois, por exemplo, um banco de dados pode escrever um arquivo XML para que outro banco consiga lê-lo.
Quando queremos representar uma “pessoa” em XML podemos encontrar a seguinte marcação:
<pessoa> <id>1</id> <nome>joão</nome> <email>[email protected]</email> </pessoa>
Perceba que os dados são estruturados de acordo com uma estrutura semelhante a de “chave/valor”. Porém, as chaves são determinadas nas TAGs e o valor ficam no interior de cada TAG.
Como usar XML em seus softwares?
Apesar de parecer muito simples, para utilizar o esse formato como padrão para troca de informações você irá precisar seguir algumas regras. A regra mais básica de todas é que você precisa deu um PARSER, ou seja, uma biblioteca capaz de ler os dados e transformá-lo em algo que a linguagem de programação seja capaz de manipular.
Em PHP você encontra bibliotecas como o simpleXML. Ela permite que você faça a leitura de arquivos XML e transforme-os em vetores.
Veja um exemplo:
<?php $xmlstr = <<<XML <?xml version='1.0' standalone='yes'?> <pessoa> <id>1</id> <nome>joão</nome> <email>[email protected]</email> </pessoa> XML; $pessoas = new SimpleXMLElement($xmlstr); echo $movies->pessoas[0]->email; ?>
Lembre-se que você poderá fazer a leitura de arquivos XML usando a função fopen() no PHP. Assim você pode automatizar a troca de dados entre sistemas através de uma interface completamente neutra.
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